segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pérolas de Rita Lee

 
Pra que
Sofrer com despedida?
Se quem parte não leva,
Nem o sol, nem as trevas
E quem fica não se esquece
Tudo o que sonhou, eu sei
Tudo é tão simples que cabe
Num cartão postal
E se a história é de amor
Não acaba tão mal.

Se por acaso morrer do coração,
é sinal que amei demais.
Mas enquanto estou viva,
cheia de graça,
talvez ainda faça
um monte de gente feliz.

"enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!"

A inocência não dura a vida inteira
Brinque de ser sério
E leve a sério a brincadeira


Eu tava aqui pensando, pensando... no ano dois mil e vinte como será que vai estar o Brasil?
Será que vai ter floresta, pelo menos uma?
Será que ainda vai ter um índio, dois, uma tribozinha?
Será que vão sobreviver, heim gente?
Será que a gente aguenta?
Derrepente os trombadinhas crescem e viram políticos, que pena. É, o Brasil é tão bonito, não é?
Um país doido este...

Não quero luxo nem lixo
Quero saúde pra gozar no final

Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida...

então sente no meu colo.

Mania de você

Meu bem, você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

A gente faz amor por telepatia
No chão, no mar, na Lua, na melodia...
Mania de você, de tanto a gente se beijar,
De tanto imaginar loucuras...

Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você...
Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você...

E pensar que eu passei todo esse tempo
Investindo no meu know-how
E pensar que eu quase me danei
Apostando no meu background

Eu ando jururu
I don’t know what to do
Quero encontrar pelo caminho
Um cogumelo de zebu

E descansar os meus olhos no pasto
Descarregar esse mundo das costas
Eu só quero fazer parte do backing vocal
E cantar o tempo todo shoobeedoodauda

A vida tem disso
No fim tudo faz sentido
Então até mais
Não adianta olhar pra trás

Pelo caminho de espinhos
Avistei um mar de rosas
Pra chegar até lá
Eu preciso um pouco mais de tempo
Preciso de um grande amor
Preciso dinheiro, preciso de paz

No reino das águas claras
Amanheceu a noite mais cedo
Debaixo do meu travesseiro
Eu encontrei um poço de desejos

Na minha terra onde tudo na vida se da um jeitinho
Ainda hoje invasores namoram a tua beleza
Que confusão veja você, no mapa mundi está com Z
Quem te conhece não esquece meu Brasil é com S



"Nunca soube dizer de onde vim nem pra onde vou. Vivo nesta terra em transe, cheia de sol, cheia de horror."

...Nessa canoa furada, remando contra a maré... Não acredito em nada... até duvido da fé...


"


Adoro cicatrizes, tatoos da vida. Me fazem lembrar que eu fui mais forte do que aquilo que me feriu...


Você não precisa me entender, basta me amar. Se não me amar basta me aceitar. Se não me aceitar dá unfollow e não se fala mais nisso.

 
Eu sou do tempo do onça, d qdo os bichos falavam pela Rádio Nacional. Tempo da marchinha d carnaval, dos concursos d miss. Ah, eu era feliz. u sou do tempo do onça, d qdo os bichos falavam pela Rádio Nacional. Tempo da marchinha d carnaval, dos concursos d miss. Ah, eu era feliz. Sou daquele tempo q rock era pecado, do let me sing do Raul, do cogumelo d Zebú, da musa Leila Diniz. Ah, eu era feliz. Eu sou dos novos tempos, do fim do vinil, do boom da bunda d Madonna, da zona no Brasil, do kaos no país. Ah, eu era feliz

 
Quem é que pode ser gigante nesse mundo tão pequeno? Como é que faz pra gente ser feliz e rico ao mesmo tempo? Eu não sei, mas eu vou tentar. Todo remédio que me cura tem uma contra-indicação. O que faz bem pra alma pode fazer mal pro coração de quem tem pressa de chegar. Ai quem me dera um dia, ficar de papo pro ar, tirando um som de uma viola.


Filé 'minhão', 'champinhão', 'Don Perrinhão'
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta...

O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó
Pavaroti, Xororó
Minha Eguinha Pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta...

Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...

Quando a lua apareceu
Ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde
Mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida
É o fim da picada
Depois da estrada começa
Uma grande avenida
No fim da avenida
Existe uma chance, uma sorte
Uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral?
Qual vai ser o final
Dessa história?
Eu não tenho nada pra dizer
Por isso eu digo
Que eu não tenho muito o que perder
Por isso jogo
Eu não tenho hora pra morrer
Por isso sonho

“Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim.”

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